Sildenafil e Suicídio na Suécia

Format
Scientific article
Publication Date
Published by / Citation
Catalano, R., Goldman-Mellor, S., Bruckner, T.A. et al. Sildenafil and suicide in Sweden. Eur J Epidemiol (2021). https://doi.org/10.1007/s10654-021-00738-4
Original Language

inglês

Country
Suécia
Keywords
suicide
sildenafil
Sweden
men
masculine
sex
sexual intimacy

Sildenafil e Suicídio na Suécia

abstrair

Muita teoria afirma que a intimidade sexual sustenta a saúde mental. Testes experimentais de tal teoria permanecem raros e não forneceram evidências convincentes porque as restrições éticas, práticas e culturais distorcem amostras e resultados. Uma abordagem epidemiológica, portanto, pareceria indicada dado o rigor que a disciplina traz para pesquisas quase experimentais. Por razões que permanecem pouco claras, no entanto, o epidemiologista tem ignorado em grande parte tal teoria, apesar da plausibilidade dos processos implicados, que geram, por exemplo, felicidade, sentimentos de pertencimento e autoestima, e proteção contra a depressão. Utilizamos um desenho de intenção de tratar, implementado através de métodos de série temporal interrompida, para testar a hipótese de que a incidência mensal de suicídio, uma medida distal importante da saúde mental em uma população, diminuiu entre os homens suecos de 50 a 59 anos após julho de 2013, quando os direitos de patente do sildenafil (ou seja, Viagra) cessaram, os preços caíram e seu uso aumentou drasticamente. O teste usa 102 meses pré e 18 pós-queda de preço. 65 suicídios a menos do que o esperado ocorreram entre homens de 50 a 59 anos durante os meses de teste após a redução dos preços do sildenafil. Nossos achados não poderiam surgir de tendências compartilhadas ou sazonalidade, amostras tendenciosas ou causalidade reversa. Nossos resultados apareceriam por acaso menos de uma vez em 10.000 experimentos. Nossos achados estão alinhados com a teoria que indica que a intimidade sexual reforça a saúde mental. O uso do suicídio como nossa medida distal da saúde mental implica ainda mais que a programação de saúde pública destinada a abordar os condutores do comportamento autodestrutivo deve reduzir barreiras à intimidade nas populações de meia-idade.

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